MANAUS ou RIO DE JANEIRO? PORTUGAL!!! A DUPLA HISTÓRICA

Fui pesquisar e achei muitos conflitos na história sobre o Piso da Praça de São Sebastião em Manaus e o Calçamento de Copacabana. Porque li sobre esse assunto em outro blog. Assim, me intrigou um fato histórico e pouco comentado.

O fato histórico em Manaus é o seguinte: No dia 23 de fevereiro de 1898 foi sancionada a Lei n. 209, que mandava levantar a praça de São Sebastião, em frente ao Teatro, o monumento à Abertura dos Portos do Amazonas ao Comércio Mundial, em substituiçao à coluna existente, de seis mestros, mandada erigir pelo vereador dr. Davi de Vasconcelos Canavarro, em 1867.
A COLUNA DA ABERTURA DOS PORTOS EM 1867

Com o surto epidemico de febre amarela exclusivo no Amazonas, mas geral no Brasil. Alguns artista da época vieram da europa fixar residencia em Manaus por conta da polpuda riqueza que exercia o Amazonas com seu Teatro e a dinheirama que corria nas terras de barrancas caídas.

Pesquisando o documento do jornal A federaçao de março de 1901, o artista Domenico de Angelis era detentor do contrato de pintura e decoraçao do Salao Nobre do Teatro Amazonas e havia ganho o contrato para a construçao do Monumento à Abertura dos Portos da praça São Sebastião (a do piso construido em ondas, referencia ao rio Negro e Solimões), mas infelizmente, a noticia que chegou foi que o artista tinha falecido em Roma na data de 17 de março de 1901. Nenhuma dessas mortes provocou tanto sentimento no público de Manaus como a notícia de seu falecimento.

A partir daí, nao consegui (ainda) notícias de quem fora responsável pela continuidade da construção da praça de São Sebastião. O que se sabe é que com a vinda de Crispim do Amaral (fugido da França porque fez uma caricatura da Rainha Vitória da Inglaterra com sarcasmo da surra dos Boers-ver historia)  trouxe uma leva de mão de obra de CALCETEIROS (pedreiros de calcadas -grifo meu) e os mesmos cidadãos já haviam feito trabalhos em Lisboa no calçamento original da cidade na segunda metade do seculo XIX, teria origem a figura no encontro do Rio Tejo com o mar.
Até as pedras teriam vindo de Lisboa em 1901 para a construção da nossa praça (a calcita branca e o basalto negro) porém, foram encontras por aqui, e não mais importadas, mas conservaram o nome de pedras portuguesas .
Já no Rio de Janeiro, Pereira Passos, prefeito do Rio, trabalhava arduamente para habitar o bairro e a cidade e, trouxe de Portugal um grupo de calceteiros ou, não se tem registro conciso, teria migrado os mesmos que trabalhavam no Amazonas (não tenho certeza disso). Curiosamente, o desenho das ondas das calçadas,os mesmo da praça São Sebastião iniciados e PRONTOS a partir de 1901, o da Av.Atlântica, que caracteriza o bairro e até o Rio de Janeiro, não é brasileiro, foi trazido por aqueles calceteiros lisboetas tambem!
Em 1905, a Av. Atlantica era uma simples rua de serviços, e com sua formatação urbanistica concisa e marketeada, transformou-se numa Av. muldialmente conhecida que projeta o nome da cidade do Rio de Janeiro pelo mundo. Capite?

COPACABANA  EM  MEADOS DE 1905 / 1910
 NA RESSACA QUE DESTRUIU AS CALÇADAS - FOTO DE MEADOS DE 1920
 Foto de 1938
Fontes pesquisadas:
Monteiro, Mário Ipyranga.
Teatro Amazonas, 2 edição revista e aumentada
Editora Valer /Governo do Estado do Amazonas
págs. 296/297/ 233

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