ANTES DO TEATRO AMAZONAS

Nosso TEATRO AMAZONAS, teve um antecessor, o TEATRO THALIA, de propriedade do Sr. Joaquim José da Silva Pingarilho, "carnavalesco" é o que encontrei como referencia à historia. Este TEATRO foi inaugurado antes de 1865, entre o trecho que ficava na esquina das Ruas Marques de Santa Cruz - Direita da Rua dos Remédios (hoje Miranda Leão), onde ficava a rocinha de Dona Inácia Lindoza. Era de estilo paleáceo, batizado pelo nome de "porto espinho" pelo medico e viajante alemão Avé-Lallemant - (fonte - VIAGEM PELO NORTE DO BRASIL NO ANO DE 1859 -RIO DE JANEIRO 1961). Vale a pena a leitura.
O TEATRO era de palmas secas, virada para as extremidades, aberto, sem luxo algum, dando a impressão de algo rústico, pobre, mesmo assim, muito visitado principalmente pelas mulatas e negras, e gente de elite menos notada, que o enchiam com fumaça de seus charutos e cachimbos, sem o menor respeito à reaçao passiva de seus expectadores.

O segundo TEATRO construído, já bem melhor que o primeiro, era de madeira, próximo da praça D.PEDRO II, onde depois foi contruido o edifício do IAPETEC. De propriedade do mesmo dono do anterior citado. Depois ele mudou de dono e nome, passou a chamar-se "El Dourado", porem, manteve sua construção original, ou seja, feito de madeira.

Não devemos esquecer também, de um teatrinho, que deixou sua assinatura histórica, o da Beneficiencia Portuguesa, quando este Hospital começou sua construção na praça da Uruguaina, atual Dom Bosco. Onde teve poucas apresentações, mas de relevância histórica.

Então, Manaus já era uma cidade de franca mudança social, com uma estrutura economica capaz de sustentar o capricho de um TEATRO OFICIAL.
Ainda na mesma época, foi construído um TEATRO de alvenaria de pedra, no centro da cidade. O APOLO, na rua Joaquim Sarmento, quase de esquina com a Saldanha Marinho, onde funcionou a Companhia dos Bombeiros e a Rádio Difusora do Amazonas.

Já havia, portanto em Manaus, antes da inauguração do TEATRO AMAZONAS, um publico selecionado, já com visitas culturais em outros locais, como Rio de Janeiro, Paris, Londres, Roma, Milão. Esse publico, particípio da nossa "colonização Cultural" (grifo meu), não tinha outro meios de evasão espiritual a não ser o TEATRO do Sr. Pingarilho, que para frequentar seu TEATRO, os frequentadores tinham a obrigatoriedade de levar suas cadeiras. E esses intelectuais, habituados à grandes apresentações estrangeiras, reclamavam a falta de um TEATRO que reunisse as condições exigidas pela ARQUITETURA MODERNA (da época), oferecendo mais conforto e ambiente seleto. Começa aí a divisão da nossa, (minha - pensamento meu), segregação cultural no Amazonas.
Alias, o interesse pela plateia de Manaus partia muitas vezes do exterior, certamente pela propaganda que os jornais estrangeiros faziam da terra, à larga, muito mais que na atualidade, que a falar a verdade, não existe. Pois, em nossa atualidade, só vendem a imagem do caboclo na canoa, jacarés, antas, onças, Boi -Bumbá em Parintins e, et cetera,(impedindo que outras culturas alcance a verdadeira imagem da cidade). 
E fico muito insatisfeita quando "vejo na revista VEJA", a publicação errônea, do local onde se encontrava a Presidente Dilma. Envie email à redaçao da revista, solicitando, uma revisão geográfica de certamente onde se encontrara nossa Presidente, conforme email abaixo:
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Reclamaçao‏
29/3/2011
Para veja@abril.com.br,
Ola!
Gostaria de acrescentar uma informação importante na pagina da veja desta semana, que erronamente foi publicada, pagina 65 onde diz: POUCAS APARIÇÕES, 

A presidente em visita `a Periferia de Manaus: Reportagem:Marketing da discrição.

Quero informar que o local onde  A presidente se encontra é o Centro Histórico de Manaus, palco da cultura Amazonense onde se encontra o famoso Teatro Amazonas e Igreja de São Sebastião, portanto, a menos que a revista VEJA, tenha entendido que Manaus é somente periferia.

Agradeço se corrigirem e informarem novamente os Leitores. Como amazonense apaixonada pela minha terra, achei que não pegou bem a informação, não que aqui não exista periferia, porem saber o local e divulga-lo corretamente, nos engrandece e honra.

Cordialmente, Gilliane Rossi

A presidente em visita `a Periferia de Manaus. Periferia é?
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Quando eu falo que a divulgação da atualidade exalta muito a preservação, locais naturais e outros memoráveis e protegidos tesouros Amazonicos (e devem mesmo estar nessa prioridade), é que tao pouco se conta de nossa histórica de útero, de oriegm e inserçao. Divulgar a beleza da cidade, mesmo que fruto de intervencoes estrangeiras, copiadas do modelo Napoleônico e de Haussmann. Mas, reporto ao meu academicismo a esperança de sempre poder ter algo a acrescentar.

Fonte de inspiração para o texto:

Fonte de Leitura: TEATRO AMAZONAS - MÁRIO YPIRANGA MONTEIRO - 2 edição revista e aumentada.