ARQUITETURA DAS POSSIBILIDADES
Quando falo exaustivamente em ACESSIBILIDADE, seja na sala de aula, nos trabalhos academicos e no dia a dia com as pessoas que não necessitam de tais conceitos. Não estou tentando levar compaixão à ninguém, ate porque estas pessoas ditas especiais, não precisam da compaixão alheia (ate precisam porque tudo é relativo) mas a observação aqui não é esta.
A arquitetura orgânica tão comentada e aplicada por Frank Looyd e, depois dele tambem. Nao extende-se no plano visual atual das nossas cidades. Essa arquitetura sabe que se o homem tem uma dignidade, uma personalidade e uma mensagem espiritual, ou seja, se distingue de sua origem, muda de opinião.
O problema da arquitetura é também qualitativo. O de criar espaços belos entre si e representativos da vida orgânica dos seres que nesse espaço vivem. Essa instância social, coletiva e individual, que guia e inspira a urbanística e arquitetura moderna, em sua origem funcionalista e orgânica, não pode ser erroneamente interpretada como motivo materialista ou meramente pratico.
Que seja um movimento atomico, em nome de um mais alegre e fértil destino do homem. Lança-se um apelo para uma cena física integrada, para uma urbanística e uma arquitetura que sejam sinais e promessa ou pelo menos conforto para os ditos especiais. Espero sempre que a arquitetura seja a extensão dos corpos em movimento, e que somente a morte seja o limite das possibilidades.
MAIS UMA GUERREIRA
( ENTRE TANTAS QUE DESISTIRAM POR CONTA DA ARQUITETURA E SEUS DESCASOS...)