ARQUITETURA NO CAMINHO

Sempre que visito uma obra de arte, museus, me vem a indagação de que podemos a qualquer momento parar de ler um livro que não nos agrada, sair do cinema na metade do filme, paralisar o jogo de futebol na TV com o controle da TV, mudar de canal, visitar uma escultura, uma pintura e seu pintor e saber que, toda arte tem seu publico especifico e limitado. E a empatia é que governa essa relação.
Já na arquitetura ninguém pode evitar uma construção que não lhe agrade, quando esta, encontra-se em seu caminho. A arquitetura não esta só no belo, ela interrompe o caminho que percorremos no dia a dia.
Não se encontra arquitetura nas galerias de arte e sim nas ruas por onde passamos e construimos nossos laços com a memoria, admirável ou de desdém.
Sempre responsabilizamos o arquiteto por isso. Transformar sua arte arquitetonica publica, bela e permanente. O arquiteto não tem essa gama de opções que um pintor, escultor e musico tem, as possibilidades de expressão. 
A musica, se comparada à arquitetura, é vasta e ilimitada expressão. Ela transcende sentimentos, transforma.
A arquitetura não se apresenta como arte, é cínica, é necessário que nós a descubramos. Para que seja diferenciado a arquitetura das outras artes tornando-a como presença limitada e obrigatória. 
Observe mais o seu caminho.







FONTE: FOTOS DE GILLIANE ROSSI