INDUSTRIA AUTOMOBILÍSTICA - ECONOMIA E ARQUITETURA


Se por um instante pusermos de lado todos nossos problemas urbanos (superpopulação, transporte, engarrafamentos, economia etc.) se focarmos na provável posição de abstrair um pequeno aspecto da realidade, poderemos examinar a forma da cidade urbana independente  de suas múltiplas funções. Diante da realidade de que a orgia de construções de Governos, numa fase propicia da economia, fez a vida na cidade um tremendo caos de cultura e das condições econômicas.  Não configura democrático nem tampouco justo quem usa um carro de passeio ocupar sozinho mais de cinco metros de vias e ganhar mais privilégios nas políticas públicas do que quem divide uma área de 12 metros de comprimento com outras 79 pessoas. Estas distorções têm de serem revistas. As politicas parciais feitas ao longo dos anos, não geraram crescimentos. Quase todos os setores sofrem as consequências diretas do atraso da nossa economia. Os inúmeros recursos construtivos que se pode dispor nos países industriais constituem luxo para nós. Nossa indústria incipiente e sujeita a concorrência estrangeira esta longe de produzir a diversidade e a quantidade de materiais compatíveis com as imensas possibilidades naturais do Brasil. Assim sendo, nossa atual realidade econômica não é representativa de uma economia nacional desenvolvida.
O congelamento do IPI atingiu somente a classe mediana ou mais elevada porque o consumidor fica compromete em longo prazo. Para o cidadão que recebe um salário mínimo o ideal seria que o corte tributário atingisse outros setores e, a classe baixa renda tivessem tributos palpáveis. Mas, o efeito colateral de priorizar a indústria parece ter foco na redução de consumo em outros bens. A redução do IPI foi muito irrelevante para o PIB quanto para emprego. O ideal seria se o Governo cortasse imposto sobre a renda de Pessoa Física e Pessoa Jurídica, pois, teria mais impacto sobre investimento e a produtividade.
Em comparação com Mercado Estrangeiro, a Indústria Brasileira configura um dos maiores volumes em impostos, 28,2% dos carros nacionais são impostos. Itália detém 18%, Japão 9,9% e EUA com 7%. A comparação foi feita com base na participação final ao consumidor. Que não é o mesmo critério usado nos países citados.
A Peugeot que pretendeu ganhar uma fatia de 9% no mercado, não atingiu 5%, porque não produz carro popular. Revelando uma crise e apelando ao Plano de Demissão Voluntária no setor Sudeste do País. Já para as montadoras Nacionais, o grande impacto deu-se pela Crise enfrentada pela Argentina, principal Mercado Exportador do Brasil. Em relação a produção comparada a 2013, houve um recuo de produção de 50% comparado com 17% em agosto de 2013. Apesar de alguns especialistas do setor acreditar que a Industria brasileira não esta em recessão. Finalizo parafraseando “Jô Soares” : Se existe tanta crise, deve ser um bom negocio !